Na Estante: “Tamanho 42 Não É Gorda”

Bom dia, sponges lindos do meu coração!

Eu tenho uma ídola!
Amo tanto ela, mas tanto, que dei seu nome pra minha cachorrinha diva! Imagino que seja o efeito desse nome que faça da minha cadela tão lady e tal, por que não há outra explicação! E tudo bem, chegar pra sua autora favorita no mundo inteiro e dizer “te amo tanto que batizei minha cachorra em sua homenagem” não deve ser muito legal, mas na hora pareceu uma boa ideia, rs.

Enfim, eu comecei a ler com Harry Potter, mas foi Meg Cabot que me fez pegar o gosto pela leitura! Costumo dizer que a Meg é o equivalente feminino do John Green, por que não importa o que qualquer um dos dois escrevam, eu vou beber todas as suas palavras em um cálice de ouro sem nem mesmo pestanejar!

Então hoje, no “Na Estante”, vamos falar de uma das séries mais divertidas e adultas da Meg, “Mistérios de Heather Wells”, mais precisamente sobre o primeiro livro da saga, “Tamanho 42 não é gorda”.

Os Mistérios de Heather Wells

Neste novo sucesso, Meg Cabot nos apresenta Heather Wells, uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado de sua carreira artística: o fundo do poço. Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com todo o seu dinheiro… mas, quando Heather arruma um trabalho de inspetora em uma faculdade, tudo muda… ou, pelo menos, é o que parece.

Bom gente, pra descrever literalmente a situação da Heather nesse livro preciso usar as palavras da Rachel Green (personagem da série de TV “Friends”): “existe o fundo do poço, e então 30 cm de cocô” e aí, depois disso você encontra a Heather Wells, HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!

Enfim, depois de perder o contrato com sua gravadora (por querer cantar apenas composições próprias), pegar o noivo com a boca na botija (ou a amante com a boca na botija dele), e ser roubada por sua mãe (que fugiu para a Argentina com todas as suas economias e o seu agente), a ex sensação da musica pop, que já foi idolatrada por adolescentes devido ao seu sucesso “Vontade de te Comer”, agora é diretora assistente do Conjunto Residencial Fischer, um alojamento da faculdade de Nova York, mora de favor na casa do irmão mais velho do ex noivo (em troca de fazer sua contabilidade, já que ele tem uma empresa de investigação particular) por quem está perdidamente apaixonada, e ainda por cima está acima do peso. Bem acima do peso. Mas tudo bem, por que tamanho 42 não é gorda, é a média da mulher americana.

O trabalho no Conjunto Residencial Fischer só lhe rende 30 mil por ano, o que mal dá pra comprar um bagel com cream-chese e bacon (sério, Heather também é minha ídola só por comer isso no café da manhã!), mas pelo menos Heather mora há dois minutos de distancia do trabalho, e ainda tem a perspectiva de fazer faculdade sem pagar a mensalidade (e finalmente conquistar Cooper, que parece gostar muito mais de mulheres com formação superior), assim que passar do período de experiência de 6 meses.

Tudo parece estar nos eixos, pelo menos até encontrarem uma garota residente morta no fosso do elevador do Alojamento Fischer.

A policia acredita que foi um acidente, que a garota caiu enquanto praticava surfe de elevador (um tipo de febre entre os universitários residentes), mas Heather sabe que garotas não praticam surfe de elevador, muito menos uma garota tão certinha quanto aquela, e quando, uma semana depois, outra garota é encontrada morta no mesmo local e com as mesmas características da primeira, Heather está convencida de que há um assassino a solta no Conjunto Fischer e que ele vai matar de novo. Acontece que ninguém parece acreditar nela, nem mesmo Cooper, e é por isso que ela resolve investigar esses crimes por conta própria e a se meter nas maiores encrencas no caminho.

“Tamanho 42 não é gorda” é o tipo de livro pra quem gosta de dar boas risadas, no melhor estilo chick-lit, Meg Cabot nos presenteia mais uma vez com sua narrativa fluida e divertida, com uma protagonista carismática e engraçada com um grande coração e um talento incrível para entrar em confusão. Não tem como não se apaixonar por cada um dos personagens da Meg pelo meio do caminho, mesmo aqueles detestáveis, que só a autora sabe compor! Sério, a Meg tem um talento para criar personagens verdadeiros e engraçados, mesmo que eles estejam fazendo o papel de “vilão” da vez, não dá pra não amar!

E uma das coisas que mais gostei nessa série é o mistério. Você fica o tempo todo tentando descobrir quem é o assassino e torcendo ferrenhamente para o Cooper dar uma chance pra Heather, rs.

Eu jurava que seria apenas uma trilogia, e a história da Heather acabaria no terceiro livro, mas então por esses dias estava dando uma olhada no Facebook  da Meg Cabot (sim, sou dessas stalkers mesmo!) e vi que ela estava postando imagens de divulgação do 4º livro! Dei vários pulinhos de alegria e fiz dancinhas da vitória completamente vergonhosas aqui, mal posso esperar pra ler mais um livro dessa série, e mais um livro da Meg ♥

Enfim, espero que tenham gostado 🙂
Tem algum fã da Meg por aí? Rs.

xoxo.

P.