Movieholics: Crítica nada profissional de “Homem de Aço”

Alô, pimpolhos!
Semana passada no “Em cartaz” a gente falou sobre a estreia de “Homem de Aço” nos cinemas brasileiros. Como fã cuspida e assumida do Superman e também do Henry Cavill (sim, desde “The Tuddors”, ok?) eu não podia perder, principalmente depois de meses de imagens, trailers, spots de TV, entrevistas e previews de tirar o fôlego.
Então, atenção, o texto abaixo pode conter alguns pequenos spoilers inocentes.

Dirigido por Zack Snyder (“Watchman” e “300”) e produzido por Chris Nolan (da consagrada trilogia “Batman”), o longa conta com um elenco meteórico (hê!), composto por Henry Cavill, Amy Adams, Michael Shannon, Diane Lane, Russell Crowe, Kevin Costner, Laurence Fishburne e Antje Traue.

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Nascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai Jor-El (Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra, levando com ele importantes informações de seu povo. Contrariado com tal atitude, o General Zod (Shannon) tenta impedir a iniciativa e acaba preso. Já em seu novo lar, a criança foi criada por Jonathan (Costner) e Martha Kent (Lane), que passaram a chamá-lo de Clark. O tempo passa, seus poderes vão aparecendo e se tornando, de certa forma, um problema, porque isso evidencia que ele não é um ser humano. Já adulto, Clark (Cavill ♥) se vê obrigado a buscar um certo isolamento porque não consegue resistir aos impulsos de salvar pessoas e sempre precisa sumir do mapa para não criar problemas para seus pais. Mas o terrível Zod conseguiu se libertar e descobriu seu paradeiro. Agora, a humanidade corre perigo e talvez tenha chegado a hora das pessoas conhecerem aquele que passarão a chamar de o Superman.

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Primeiramente eu gostaria de falar sobre “Superman: O Retorno” de 2006, e sobre como Bryan Singer deu às pessoas aquilo que elas queriam na época: um filme clássico do Superman, dando continuidade à série original de 1978. O filme foi um fiasco (desculpe quem gostou, eu provavelmente não sei nada sobre entretenimento), 2h34m de monotonia excruciante, com direito a diversas cochiladas e eventuais “esse filme não acaba nunca?”. O que me deixou mais passada foi a escolha de Brandon Routh. Desculpem, esse moço aí não tem porte de Superman. E também não teve uma boa atuação no filme. Me julguem.

Por que eu falei tudo isso? Por que depois de a Warner ter dado às pessoas aquilo que elas queriam em 2006 e as pessoas terem percebido que na verdade não era bem assim, o estúdio resolveu que agora ia ser do jeito dele. Aleluia por isso, irmãos!

A partir daí começou a produção do reboot mais bem sucedido (na minha opinião) da história! Eles já começaram acertando trazendo Snyder e Nolan para trabalharem juntos, e quando acrescentaram Henry Cavill a essa equação, miraram e acertaram bem no alvo. Esse filme não teria sido o que foi se algum desses três nomes não estivesse na folha de pagamento.

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A quebra dos tabus começou quando escalaram a ruiva Amy Adams para ser a nossa Lois Lane, e Laurence Fishburne para Perry White. Isso foi só a ponta do iceberg. Adeus cueca por cima da calça, você já foi tarde!

Os fãs extremistas podem reclamar de alguns pontos do filme, grande parte da mitologia do homem de aço foi desmistificada no reboot, e ganhamos um filme mais sólido, mais real e incrivelmente verídico. Quem está esperando um buraco de gelo no meio do Pólo Norte chamado Fortaleza da Solidão, uhm, pense duas vezes.

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O longa não é, em momento algum, maçante. Pelo contrário, você mal vê às 2h23m de filme passarem. Ao invés de nos contar toda a infância e adolescência de Clark Kent em detalhes desastrosos, somos levados, imediatamente após a destruição de Krypton, para Clark vivendo a vida de um nômade, um fantasma, já adulto e se escondendo, salvando pessoas pelo meio do caminho e sendo assaltado por diversos flashbacks da infância que nos ajudam a entender quem ele é de uma forma nada cansativa.

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Henry Cavill empresta ao personagem uma doçura e uma verdade que eu nunca vi em um Superman antes. Ele é o Homem de Aço, em todos os sentidos, seja nos intensos olhos azuis e no cabelo escuro, no porte físico ou no sorriso sincero. Quando ele veste o uniforme se torna outra pessoa. Ao mesmo tempo que parece ser a criatura mais poderosa do universo, você ainda consegue enxergar no olhar dele uma vulnerabilidade desconcertante. Faz com que nós, mulheres, queiramos apenas abraça-lo e dizer que tudo vai ficar bem, que iremos protege-lo.

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Mesmo com toda a incrível parte psicológica e emocional do filme, ainda conseguimos ficar embasbacados pela ação e o show dos efeitos especiais (essa frase soou muito SBT, mas ok) e sonoros que o longa nos proporciona. Assistir em 3D foi um suplicio, eu mal sabia para onde olhar. Esse novo Superman, mesmo doce, tem uma qualidade de garoto fora de controle. Sim, ele não está nem aí, quebra a cidade inteira (tipo os Power Rangers, que destroem a cidade para salvar a cidade, hê).

Pra quem tem duvidas, segue abaixo um gostinho do que te espera nas cenas de ação, a qualidade do vídeo não é das melhores, mas dá pra ter uma ideia:

(Spoiler Alert!) Quero ressaltar 5 cenas que me tiraram do chão durante o filme inteiro:

A primeira é quando Zod vai até Smallville (♥), à casa de Clark, ameaçar Martha. Ele, já vestido com seu uniforme, aparece zunindo pelo ar, literalmente puto, com o perdão da palavra, pega nosso vilão de jeito e saí espancando ele por toda cidade dizendo “Você acha que pode vir à minha casa e ameaçar a minha mãe?”. Sim, senhoras e senhores, esse é o tipo que eu pedi a Deus.

A segunda se passa durante um flashback, e pode ser vista no trailer. É quando Jonathan Kent mostra à Clark sua nave espacial e diz que ele é a resposta para a pergunta “estamos sós no Universo?”. Depois de constatar que não é filho biológico dos Kent, Clark inocentemente pergunta ao pai: “eu posso continuar fingindo ser seu filho?”, Jonathan abraça o menino é diz: “mas você é meu filho”. Sim, morri de chorar.

A terceira também é um flashback, a parte onde descobrimos como Jonathan Kent morreu. Quando está prestes a ser levado por um tornado, Clark pode salvá-lo, mas não sem revelar a todos que é diferente. O pai então balança a cabeça em um silencioso não, lhe dizendo com um olhar que não se importa de morrer para proteger o filho. Essa cena em especial, foi incrivelmente inteligente. Um segundo antes de Jonathan morrer o som é cortado, temos apenas os silêncios, os olhares, a conclusão de que é desse jeito que as coisas são, para então uma triste melodia encher a sala de cinema. Isso minha gente, arrancou lágrimas de todo mundo.

A quarta cena é o ultimo flashback do filme. Clark diz a mãe que gostaria que o pai estivesse vivo para ver o que ele havia se tornado e pudesse ficar orgulhoso, e então, enquanto Martha lhe diz que sim, o pai dele já tinha orgulho dele, entra o flashback. Um Clark muito criança, com uma toalha vermelha presa à roupa como se fosse uma capa, brincando com o cachorro e sendo observado pelos pais orgulhosos. Mais uma vez responsabilizo a trilha sonora emocionante por me fazer soluçar na poltrona.

A quinta e ultima cena foi uma que eu não esperava ver neste “Homem de Aço”. Clark Kent, de camisa azul escura xadrez e gravata, pedalando uma bike pelo transito de Metropólis e chegando ao Planeta Diário, com os famosos óculos quadrados de aros grossos, e sendo apresentado à todos por Perry White, como novo correspondente 😀

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Pra concluir, isto é, se você ficou aqui comigo até o fim no post mais longo da curta história desse blog, tenho apenas uma ultima coisa para compartilhar com vocês: “It’s not an ‘S‘, on my world it means ‘Hope“.

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Quem não vomitou arco-íris com esse gif não é de carne e osso!

Agora me digam, já foram conferir “Homem de Aço”? O que acharam?

Xoxo.

P.

Em Cartaz: 12/07/2013

Olá pessoal, tudo bem?
Hoje trago para vocês os filmes que estão estreando hoje! Então não deixem de ir ao cinema, são filmes imperdíveis, vamos conferir:

SUPERMAN: O Homem de Aço

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Sinopse: No panteão dos super-heróis, Superman é o mais reconhecido e reverenciado personagem de todos os tempos. Clark Kent/Kal-El (Henry Cavill) é um jovem jornalista que se sente diferente por ter poderes além da imaginação de qualquer ser humano. Há anos enviado de Krypton, um avançado planeta alienígena, à Terra, Clark sofre com a derradeira questão: “Por que estou aqui?”
Moldado pelos valores de seus pais adotivos, Martha (Diane Lane) e Jonathan Kent (Kevin Costner), Clark logo descobre que ter super-habilidades significa tomar decisões muito difíceis. Mas quando o mundo mais precisa de estabilidade, ele é atacado. E agora, suas habilidades serão usadas para manter a paz ou partir para um tudo ou nada? Clark precisa se tornar o herói conhecido como “Superman”, não apenas para brilhar como a última esperança da humanidade mas para proteger aqueles que ama.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=OJrIdqtYyzo

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O filme é absolutamente espetacular! Um dos melhores desse ano! A história é contada do começo, então a pessoa consegue entender todas as raízes do nosso Homem de Aço. Henry Cavill deu vida a um Super Man totalmente real, com seu lado super herói, mas com um lado humano como Clark Kent, retratando tudo que ele passou quando ele era mais jovem, suas dúvidas, medos, etc. É imperdível, o filme tem muita ação, os efeitos são de arrepiar, a trilha sonora espetacular! Este é sem dúvidas uma das melhores adaptações da história do Super Homem já feita na história! Nota 10.

O Cavaleiro Solitário

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Sinopse: Colby, Texas, 1869. John Reid (Armie Hammer) é um advogado que acaba de retornar à sua cidade-natal, onde vive seu irmão Dan (James Badge Dale), a cunhada Rebecca (Ruth Wilson) e o sobrinho Danny (Bryant Prince). John está disposto a cumprir a justiça ao pé da letra, levando os criminosos ao tribunal, apesar da resistência local. Ao acompanhar o irmão e outros Texas Rangers em uma patrulha pelo deserto, o grupo é atacado pelos capangas de Butch Cavendish (William Fichtner), um bandido que tem a fama de comer carne humana. Todos são assassinados, com exceção de John, que fica à beira da morte. O índio Tonto (Johnny Depp) o encontra e, ao perceber que um cavalo branco escolhe John, passa a ajudá-lo. Tonto acredita que John foi escolhido por um mensageiro espiritual e que, como voltou da morte, não pode mais ser morto. A partir de então John passa a usar uma máscara e, ao lado de Tonto, faz de tudo para reencontrar Cavendish.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=MvnS72uLNNk

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São 2h20m de filme que passam voando! O blockbuster tem seus clichês, mas, como sempre, é uma diversão com Johnny Depp na telinha! O longa tem muitas piadas, as cenas de faroeste são incríveis, muito bem retratadas. As cenas de ação do começo e do final do filme são muito boas, muito bem montadas.

Bom pessoal, hoje é dia de Cinema! Não deixem de ir, e depois venham contar a opiniões de vocês aqui no blog, sobre esses grandes filmes!